2012-06-03

e - sempre com a merda das continuações, já que tudo vai no seguimento do e depois continuaremos, por assim dizer, agarrados a um passado do qual - a única coisa que eu quero são esses lençóis azuis turquesa, como a gravata, e eu neles, sozinha porque me estás a fazer o pequeno almoço, por me amares tanto que trabalhas assim todas as horas e os segundos para me estragares com mimos
- não quero, não quero passado algum, que lixem com f os presentes também, podia hibernar ou suicidar-me apenas APENAS de hoje a 3 meses temporariamente e acordar daqui a 6 meses, meio ano para aligeirar a coisa, e aí sim um futuro primogénito e tudo menos essas fugacidades tendenciosas como na situação mundial actual - 
nua eu e os lençóis, tu por aí a mudares o mundo por mim, ou sentado no sofá para me deixares fazê-lo, sempre tão cavalheiro. um dia então tu chegas embrulhas-te também nos lençóis turquesa daqueles fininhos fininhos, inventamos palavras novas como sempre e eu nua e leve e com um coração nu e leve do tamanho daquela vista do castelo que uma vez fomos e tu tão-só beijinhos e os teus olhos transparentes até ao intestino
- e hoje este futuro que eu conquistei, sou uma super-nova sabias? completamente espectacular que constrói o seu próprio e futuro e quem a ama e quem a tem - 
ainda que
- ainda que!

sozinha e nua nuns lençóis cuja cor

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