o que eu queria era que gostasses de mim devagarinho, como quem sente o cheiro do mar com os cabelos fustigados pelo vento suave. uma calmaria desesperada e sedenta de amor duradouro. queria beijinhos ternurentos e silêncios reveladores, um andar de mãos dadas cúmplice e um olhar simples. talvez umas discussões tempestuosas e umas pazes tãão bem feitas. alguma torbulência nunca matou ninguém, e o que não mata faz-nos mais fortes. queriiia, que grande desejo.
mas sabes, esta arrongância consome-me. e o facto de saber que é uma das minhas principais caracteristicas, torna tudo pior. secalhar o melhor era ser uma arrogante ignorante. porque eu não mereço o que peço. e a cabeça diz que não, que é demais, mas o coração palpita por um 'sim' dito carinhosamente ao meu ouvido.