2011-07-13

o amor não faz qualquer tipo de sentido e qualquer tipo de sentido não faz um amor deste texto

espremeste-me o cérebro. e com isto tudo bem espremidinho, sobraram os lóbulos das orelhas apenas e, kinder surpresa!, não importa. gostas dos meus lóbulos das orelhas e o meu cérebro é dispensável nestes dias. verdade? agora as lágrimas vão passar a correr pelos lóbulos das minhas orelhas que já de si eram espalmadas na pequena zona da cartilagem onde é possível apanhar um escaldão, se for contigo à praia que é o costume quando nenhum dos nossos neurónios trabalha. agora sendo assim, vamos à praia todos os dias, com os nossos cérebros espremidos até ao fim e as lágrimas empurradas para dentro dos nossos lóbulos tão cheios de orgulho. comi-te os olhos no outro dia, e tenho a dizer que não soube nada bem. vês sempre mais à frente desviado à esquerda que eu.
sim, meu amor, teve de ser. de qualquer maneira - pensei - os meus pés vão sempre ficar intactos dada a tua especialidade em mos massajares: enquanto pés para andar palavras para escrever, o que necessita de um cérebro para pensar. e enquanto o meu cérebro ajudar o meu coraçãozinho a bater do outro lado de mim, o teu, eu vou gostar de ti, num banho qualquer de sangue e chocolate destrutivo e extremamente prazeiroso. mas por favor pára de maldizer os meus lóbulos das orelhas.

1 comentário:

Joana M. disse...

Antes cérebro espremido que coração esmagado!