2009-08-24

capacidades

hoje o meu namoradinho poeta, romântico e pacato, dizem, acabou comigo. hoje vesti o vestido de noiva rendado, branquinho já antigo e muito inspirador da minha mãe. hoje ri-me quando me tiraram a pessoa mais divina que conheço. hoje chorei quando apertei o fecho do vestido que me empurrou para vida. e hoje, pela primeira vez, estou a tornar a minha vida num pouco menos que um diário. porque, afinal de contas, não é mais que isso.

12 comentários:

qel disse...

um dia hás-de ter o teu próprio vestido de noiva. Não digo rendado e branquinho, mas será inspirador o suficiente para que, talvez um dia, possas ver que até chegar o homem certo há que saber 'divertirmo-nos' com os errados ;) *

Poppins disse...

Parece que anda tudo no mesmo barco...

Ana disse...

Se foi, fica a certeza q pertenceu às páginas do diário e q enquanto lá esteve, mereceu o lugar. E a vida está para além de um vestido inspirador. Está em ti. :)

Margarida disse...

Qel, como nao posso comentar no teu blog, agradeço-te aqui pelas palavras :D

e adorava ler o teu blog!

Ana disse...

Poderiamos estar, mas não estamos. No fundo não quero que o último amor volte em biquinhos dos pés. Quero a paz de um Amor maior e, esse sim, tem-me chegado em biquinhos dos pés, quase sem dar por ele. Coisas minhas. :)

Susana disse...

life is about to give and to take :)
não desistas.
há um tempo que não comentava, mas apeteceu-me :)
beijinhos e força

Poppins disse...

Parece-me uma óptima ideia! :)

Joana M. disse...

A tua vida é bem mais que um diário.
Este post foi-me muito querido. Dizem que o meu namoradinho, romântico e pacato, acabou comigo.

David Pimenta disse...

Ainda bem que "fizeste luz" nos teus pensamentos Margarida :)

Gustavo disse...

diariamente eu penso "sou um namoradinho poeta" e "preciso fazer alguma coisa pra mudar isso..." mas tudo se ajeita e eu vou levando.
Minha namoradinha cineasta,acho que gosta de um poeta escritor e jornalista. Tanto a dizer sobre a escrita, meditações. Porém, faço tentar compreender o que é escrever e rasgr a teia da realiadade. Não fui a criança que eu fui. Apenas "uma" criança dentro da multiplicidade de signos que cada um recebeu e emitiu, mas não interessa a "minha" infância, mas "a" infância. Nesse caso particular, tudo torna-se universal. "eu vivi um grande amor" e daí? é repugnante que escrevam sobre suas memórias. Faça um corte nessa realidade, e seja feliz.
Abraços,

Gustavo
um amigo...

Angela Ferraz disse...

não quero de todo ser desagradável, mas foi mesmo boa ideia esse vestido? tenho a certeza que cada fio de tecido tem agarrada uma recordação dele ou vossa. mas é bom levantar a cabeça e fazer de conta que somos mulheres de sucesso, pelo menos à frente dos outros. para os bastidores já sabes, tens o meu blogue :)

Susana disse...

mas afinal, o diário tem coração e alguma coisa me diz que é forte :)
sempre que precises, vou ter sempre uma frase para bagunçar algum destes posts :p
o nublado vai passar, um beijinho*