espreita pela porta. devagarinho, não acordes a borboleta. expulsa sem hesitar quem já lá está dentro, a fazer barulho, barulho que atormenta a borboleta mas não a faz acordar. quando estiveres sozinho, observa as asinhas brancas translúcidas que lutam por se manterem assim. brancas, tranlúcidas. sem acordar a borboleta, tenta tocá-las. mas deixa-as sempre assim. brancas, translúcidas. quando vires que é tempo e a borboleta não vai fugir de ti, acorda-a com festinhas mansas e em biquinhos de pés, festinhas de quem dança sem querer tocar o chão. acorda-a e fá-la ver que sempre há beleza cá fora, que nem todos vão fazer dela bola de pinball. deixa-a posar no teu nariz, olha-a nos olhos e mostra-lhe, com isso, a beleza que sempre há cá fora. acorda-a, mais às borboletas no meu estomago.
6 comentários:
É bom ter essas borboletas.
tu és essa borboleta meu bem! E não deixes que as outras borboletas que tens no estomago te mudem, que façam de ti outra pessoa. Elas não têm esse direito por mais belas que sejam. E vais ver que um dia quando acordares vais procura-las e elas teram tomado o seu caminho, para um lugar bem distante daqui.
Gosto muito de ti, nunca te esqueças disso @
essas borboletas, uuui. obrigada pelo comentario :)
tenho uma coisinha para ti no meu blog :)
ooh, muito obrigada, borboletinha ♥
eu ao principio nao associei, mas agora que releio o texto tens razao :)
está lindo este, adoro-o :)
obrigada Margarida, beijinho*
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