não sou de agendas, chega de riscares em mim planos adiados e estragados pelo mau tempo. eu, pessoa extremamente organizada nas carradas de papéis soltos espalhados pelo quarto e por mãos de várias gentes, não sou de riscar planos sonhados por brisas leves. não me planifiques, pelo meio dos devaneios em que te deitas. muito menos ouses publicar-me, riscada e amachucada pela tua vida rotineira, com a mesma música de fundo de sempre, ás horas de sempre. não cumpro horas, não sou de agendas. não me encaixes em horários porque tens que estar ali às tantas, fazes-me inveja. é que eu tenho de estar em muitos sitios, mas nunca sei dessas obrigações. fazes-me inveja, tu e a tua agenda castanho seco. meto as chaves à porta, solto o cabelo e lembro-me que não tinha agendado isso em lado nenhum.
14 comentários:
está lindo +.+
"meto as chaves à porta, solto o cabelo e lembro-me que não tinha agendado isso em lado nenhum." adorei ^^
Profundo. Gostei muito :D
Esse final :D *
lindo (: *
estáa tao giro (:
beijinho .
Gosto de agendas e gosto de tudo o q é impossível agendar, pq no imprevisto está aquele rush das vidas sem horários e marcações.
«não me planifiques, pelo meio dos devaneios em que te deitas».
enganam-se aqueles que nos dão como garantidas, cheios de planos mal feitos e esquemas furados.
«meto as chaves à porta, solto o cabelo e lembro-me que não tinha agendado isso em lado nenhum».
e assim, genuinamente, sabe muitooooo melhor. Somos mais 'nós'. *
odeio sentir me um plano riscado.
adorei o texto margarida , e o teu nome tambem ahaha *
Compreendes-me então. Quem nunca passará por aquilo?
Está lindo este, mesmo.
Da maneira como eu ando, até debaixo de água sou burra, ou cega, tanto faz.
está lindo, lindo, liiiindo! *
Uau, que bonito. Parabéns!
Eu também não sou de agendas; mas confesso que fico irritada quando os sapos acham que conseguem controlar tudo e que há uma 'hora certa' para as princesas.
Não te tenho guardada numa agenda castanho seco, mas tenho no coração. Serve, não serve?
A Teresa tem muitos tiques e inseguranças, pobre Teresa.
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