e o amor é, a partir não de hoje mas de há já algum tempo que não te disse, eu a amar-te todos os dias numa coisinha minima diferente seja cada um dos sinais que descubro na tua cara seja a tua cara quando te chateias comigo e fazes crrrrrrrrrck ao meu coração; o amor é e já foi nós a amarmo-nos sem saber numa distância de paredes grossas de salas de aula antigas para quem devia aprender na rigidez de um pátio, nós a amarmo-nos nos nomes feios e nas torturas meio a brincar (nunca sei se meio a brincar se meio a sério); e o amor vai ser as pessoas a descobrir que ainda há estúpidos como nós, num amor que sobrevive autista e cheio da ciência da parvoíce e da falta de razão, ainda há estúpidos como nós que se empurram e gritam meio a sério (nunca sei se meio a sério se meio a brincar) e dão beijinhos de todas as maneiras e feitios que lembram ursinhos abandonados e países longínquos. dado está que o amor é, meio a sério meio a brincar sem tirar nem por, os nossos beijinhos que vão mudar o mundo que nesse dia vai aprender a cantar monocórdicos a abanar os tótós da cabeça, e a sorrir ao ver que ser e amor é, a partir daí mas de há já muito tempo, praticamente o mesmo tirando as letras e a conjugação.
3 comentários:
Gosto, gosto, gosto!
fala-me mais disso...
"...num amor que sobrevive autista e cheio da ciência da parvoíce"
gostei tanto ! :p
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