um dia conto-te as histórias todas à meia-noite. para teres medinho, olhares para todos os teus lugares no escuro. à meia-noite todas as histórias são sórdidas e vadias, e eu vou contar-te umas poucas. rapagão sincero e esclarecido o tanas, vais ligar-me a chorar e aí, o mar que te beije, ouviste? O MAR QUE TE BEIJE! não, não preciso de asneiras no discurso, nunca fui vulgar, por mais que o injectes na minha cabeça, nem o vou ser, não tenho medo do terror escrito porque terror com flores existe e sou eu que o imagino, eu, que posso e mando nos livros que quero, não só eu invulgar, toda a gente, mas não, nunca vulgar apesar de toda a gente. menos tu. tens pânico a cada palavra que salta do papel para a minha boca, arrepios a cada palavra fugidia, da minha boca ou de outra qualquer, tremores e ainãocontes. o mar que te beije, o café que te aqueça, alguém que te puxe numa garra insensível qualquer, sem nunca perceberes como eu sabia ser sedenta de ti, sedenta e doce, sem nunca, nunca perceberes no escuro do teu coração, na montanha-russa da tua cabeça. mas sempre, sempre a sentir falta.
4 comentários:
Eu gostei, tão sentido *
É a minha vez de dizer q acho q é a primeira vez q te leio assim. Decidida, numa raiva amorosa. E soube-me bem, Margarida. Mesmo.
um dia... à meia-noite!
já te leio há algum tempo e és diferente Margarida. E tens um nome bonito :)
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