tenho medo de vazios, odeio preenchê-los desta forma. detesto pensar assim, que os vou sentir para sempre. chego a ter pena de mim por não perceber que o quê crucial das mãos não são os dedos esguios, o tom de pele e a beleza apresentável das unhas, às vezes roidas. mas que o ponto culminante da sua magia é mesmo o facto de não estarem sempre presentes, como tentáculos apaziguadores.
sei de mãos que se foram já, duvido que alguma vez se tentem por estes lados. mas não tenho muitos problemas com isso, visto pelo prisma do 'vai ser bom, não foi?', que mãos temos pouco tempo para andar acorrentados a elas pelas ruas. e se andamos, somos então transeuntes desesperados por pontas soltas de carinho e atenção. sei que não gostas de afectos, mãos acorrentadas desde tempos muito menos, mas adoro ter as mãos pousadas no colo e ver as tuas trabalhar, soltas e leves, para mim.
14 comentários:
Gostei :)
Dizeste tanto mas tanto*
Beijinhos
concordo com a rita, tu dizes muito :)
está lindo e concordo com a Rita e a Sara :) -não me querendo repetir :x-
Gostei muito, está fantástico!!
Muito bom mesmo!
Vou seguir :)
Ai que tu escrevs tão bem :)
(...) que mãos temos pouco tempo para andar acorrentados a elas pelas ruas.
Eu gosto de mãos entrelaçadas, de andar assim pelas ruas e por muito muito tempo... Tu não?
olááááá! olha, vai ao meu blogue, ao penúltimo post (Deitaste-te na cama que fizeste, Kikas Maria!) e está lá um comentário da *B*, que explica passinho por passinho :) espero que te ajude :D
e adorei o texto :')
Minha Margarida, somos iguais.
E eu adoro-te. (Imagina se estivemos juntas todos os dias.)
Pois parece. E conheces.
talvez :|
já :'
ola
Nunca pensaste ser assessora de beleza?
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